As variações da taxa de glicose sempre pedem atenção, pois podem indicar algum descontrole no tratamento e a necessidade de ajustes nos medicamentos ou na dosagem de insulina. Em casos extremos, principalmente quando a queda repentina ou a alta intensa da glicemia acontecem de maneira brusca, podem gerar riscos à pessoa com diabetes, entre eles o coma diabético.
Também é muito importante que você entenda que o coma diabético é caracterizado pela perda momentânea da consciência (como se fosse um desmaio) e da sensibilidade a dores e sons, por exemplo, o que está essencialmente relacionado às taxas de açúcar no sangue. Sendo assim, há o coma hiperglicêmico e o coma hipoglicêmico. Diante disso, selecionamos os tópicos que mais geram dúvida acerca do tema e trouxemos informações bem relevantes, como você verá a seguir. Vamos então aos esclarecimentos.
Veja as causas mais comuns
Em geral, o coma diabético tem uma relação forte com as variações extremas e rápidas da taxa de açúcar no sangue, que caracterizam os quadros de hiperglicemia (alta da glicose) ou de hipoglicemia (baixa taxa de glicose). A hipoglicemia, que é mais comum de acontecer, pode ser mais perigosa que a hiper.
Os casos de hiperglicemia e de hipoglicemia são relativamente frequentes, mas carecem de atenção e cuidado a fim de que não evoluam para situações mais graves. Embora o coma diabético seja raro, é preciso manter a rotina em dia e ficar por dentro de seus principais aspectos, seja para prevenir, seja para identificar e tratar.
Há ainda os quadros de cetoacidose diabética, que também podem levar ao coma diabético. Ela acontece, de modo simplista, quando a taxa de açúcar fica muito elevada e a insulina não consegue agir para reduzi-la.
Então, as causas do coma diabético são decorrentes das causas dos quadros de hiperglicemia, de hipoglicemia e suas extremas variações.
Entenda quais são os sintomas do coma diabético
É importante que o diabético e as pessoas de sua convivência saibam identificar os principais sintomas do coma para que possam agir com rapidez, se possível, evitando ou prestando o devido socorro.
Veja então os sintomas mais comuns:
- falta de ar acentuada;
- desidratação bem perceptível (pele excessivamente seca e olhos fundos);
- pulsação rápida, porém fraca;
- redução da sensibilidade e da resposta a estímulos;
- hálito cetônico (parecido com cheiros ácidos);
- queda de pressão arterial;
- desmaio.
Como é dado o diagnóstico?
Os fatores citados acima são os sintomas mais recorrentes porém, para um diagnóstico exato, os médicos e profissionais da saúde devem ser imediatamente acionados. Além de avaliar os sintomas, eles realizarão exames de sangue para a identificação de cetonas plasmáticas e demais estruturas que caracterizam o como diabético, que também pode estar relacionado a outros incidentes como AVC, por exemplo.
É altamente recomendado que a pessoa com diabetes porte sempre sua carteirinha para, no caso aconteça de algum incidente, ela possa ser socorrida com mais rapidez e efetividade.
Fique atento aos principais fatores de risco
O principal fator de risco para o coma diabético está também relacionado a outras complicações da doença, e diz respeito ao descontrole das taxas glicêmicas e suas oscilações radicais. Sendo assim, podemos inferir que todos os fatores de risco para a diabetes são também fatores de risco para o coma diabético. O alerta primordial é em relação a:
- fatores genéticos;
- uso excessivo de bebidas alcoólicas;
- tabagismo;
- consumo exagerado de carboidratos;
- alimentação ruim, pobre em nutrientes saudáveis e ricos em sódio, carboidratos, gorduras e componentes artificiais e industrializados;
- sedentarismo
- obesidade.
Saiba quais são as medidas de prevenção
Devido aos fortes incômodos, mal-estar e principalmente ao forte risco de coma diabético, é imprescindível se prevenir da hiper e da hipoglicemia. Para tanto, é importante considerar as dicas a seguir:
- evitar longos períodos de jejum;
- furtar-se do consumo excessivo de açúcares, sobretudo em grandes quantidades em um curto espaço de tempo;
- medir as taxas de glicose frequentemente;
- conhecer bem os sintomas;
- manter uma rotina de horários para se alimentar;
- comer quantidades adequadas de cada nutriente;
- jamais praticar atividades físicas em jejum ou se tiver ficado por mais tempo sem se alimentar;
- ficar atento à intensidade do treino, evitando exageros.
Dica plus: sempre que sair por períodos mais longos, leve alguns lanches práticos, que poderão lhe ajudar a manter a glicose equilibrada até que você possa se alimentar adequadamente.
Conheça os tratamentos mais indicados
A melhor forma de tratar os casos de diabetes, em longo prazo, é ter uma vida saudável, principalmente em relação à alimentação. Contudo, na ocorrência de quadros que levam ao como diabético, há alguns tratamentos mais indicados, como destacamos a seguir:
- em se tratando de uma hipoglicemia severa, que antecede o coma, o primeiro passo é fazer com que a pessoa consuma imediatamente glicose de rápida absorção, como água com com açúcar, refrigerantes ou sucos açucarados, doces e balas. A quantidade recomendada é de 15 gramas;
- nos casos em que o coma é ocasionado pela alta repentina e intensa da glicemia, o mais indicado é a aplicação imediata de dose extra de insulina.
Mas atenção! Para agir de maneira correta e segura é preciso que você tenha certeza da causa, ou seja, qual é o tipo da alteração para que não comprometa o atendimento ao diabético. Caso você não tenha certeza se trata-se de uma hipo ou de uma hiperglicemia, o melhor é levar a pessoa ao hospital e informar tudo o que souber aos médicos.
Por fim, é essencial ressaltar que a principal forma de se manter livre das complicações da diabetes, incluindo-se aí o como diabético, é manter um estilo de vida saudável. Opte sempre pela alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, gorduras boas e nutrientes; beba bastante água, pratique atividades físicas dentro de sua necessidade e de acordo com sua realidade; mantenha a glicemia monitorada, estando sempre atento às medicações e recomendações médicas, e cuide bem de sua saúde mental, o que faz toda a diferença no bom controle da diabetes mellitus.
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