Sabemos que a diabetes é uma doença sem cura. Embora existam muitos esforços para descobrir qual a solução definitiva para esse mal, não há ainda uma saída concreta. Entretanto, os pacientes que seguem um tratamento de diabetes adequado podem aumentar as expectativas de vida de modo considerável.
A boa notícia, enquanto a cura não aparece, é que a tecnologia tem ajudado os diabéticos a terem mais qualidade de vida desde que aliada ao tratamento adequado da doença.
Continue a leitura e saiba como a tecnologia tem se tornado fundamental no tratamento de diabetes!
Qual é a atual situação da diabetes no Brasil?
Segundo a Sociedade Brasileira de Analise Clínica (SBAC), a diabetes acomete 1 em cada 11 pessoas no mundo — em 2014, a estatística era de 4 milhões de doentes.
Apenas no Brasil, entre 2006 e 2016, ouve um aumento de 60% dos casos, sendo que esse número deve dobrar até 2030. No país, o diagnóstico saltou de 5,5% para 8,9%, e o maior desafio é a falta de controle glicêmico dos pacientes, uma vez que quase 50% dos indivíduos desconhecem o diagnóstico.
Como a tecnologia ajuda no tratamento de diabetes?
Como dissemos acima, a tecnologia tem ajudado os portadores de diabetes a viverem mais e melhor. A seguir, você vai descobrir como isso é possível!
Pâncreas biônico
O nome parece muito futurístico, mas é uma tecnologia que já está sendo testada no presente. O pâncreas biônico realiza monitoramento contínuo de glicose e entrega subcutânea de insulina de ação rápida, indicado por um algoritmo.
Atualmente, o sistema tem sido testado em indivíduos com diabetes Tipo 1, e tudo indica que poderá se tornar realidade para o controle automático da glicose na corrente sanguínea.
Cabe aqui dizer que um pâncreas sadio determina sobre as doses de insulina e glucagon que lançará no organismo a cada cinco minutos. Já as versões biônicas anteriores não eram capazes de gerar o hormônio responsável pelo aumento de glicose no organismo em caso de hipoglicemia.
Monitores inteligentes
Houve uma época que eles eram máquinas grandes e pesadas, mas, atualmente, os monitores de glicose são portáteis e fáceis de serem manipulados. Um aplicativo e um medidor inteligente que se conecta a entrada de fone do celular podem medir e exibir os níveis de glicose no sangue do paciente.
Aplicativos de gerenciamento
Nos dias de hoje, há mais de mil aplicativos que foram desenvolvidos para portadores da doença. Neles estão incluídos livros de receitas e uma grande variedade de funcionalidades de gerenciamento, que auxiliam os diabéticos tanto na monitoração de insulina quanto na quantidade recomendada de atividades físicas e de ingestão de açúcar que o paciente deve ter.
Aplicativos para cuidadores
Também é importante destacar que desenvolvedores apresentam várias ferramentas para pessoas que cuidam de portadores de diabetes,
Por exemplo, a Associação de Diabetes Americana (ADA) oferece aplicativos, que abordam treinamentos, educação e outros tópicos relevantes para a categoria de cuidadores.
Telemedicina
A telemedicina — processo de monitoramento de doentes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, avaliados e digitalmente — é outro item que pode ajudar os diabéticos a economizar, não somente em tempo, como também dinheiro. Além disso, pode auxiliar sistemas de serviços de saúde a melhorar a saúde da população e a rentabilidade que envolve o assunto.
Adesivos
Sabemos que o monitoramento dos níveis de açúcar no sangue e o ato de aplicar injeções de insulina serão substituídos por um dispositivo muito mais simples e eficaz.
Cientistas americanos desenvolveram um adesivo pequeno que é capaz de detectar o aumento das taxas de glicose na corrente sanguínea e, consequentemente, aplicar de maneira automática as doses necessárias de insulina no organismo.
O adesivo vem sendo testado, por enquanto, em camundongos. Porém já mostra sinais de eficácia, somando-se aos muitos avanços que o tratamento da diabetes está conquistando nessa década.
Monitores de glicemia
Os monitores de glicemia, ou glicosímetros, são aparelhos desenvolvidos para que os diabéticos consigam medir suas taxas de açúcar no sangue de maneira rápida e precisa, sem precisar depender de exames de sangue feitos em laboratório.
Eles operam por meio do princípio básico, ou seja, fazem a leitura da glicose na corrente sanguínea, sendo que para tal é preciso que o paciente fure o dedo da mão com uma lanceta, em outras palavras, uma pequena agulha. Após uma leve perfuração, uma tira de leitura de glicose vai ser colocada no monitor. A partir daí, o aparelho faz a leitura e o resultado aparece na tela em poucos segundos.
Os diabéticos que monitoram regularmente sua glicemia aderem mais fácil ao tratamento, uma vez que aplicam insulina e tomam os medicamentos nos horários mais adequados, assim como apresentam menos complicações da diabetes a longo prazo.
Eles estão mais informados sobre quais alimentos fazem subir seus índices de glicemia e quais exercícios funcionam melhor no dia a dia.
No entanto, medir a taxa de açúcar no sangue ainda é um processo um tanto doloroso, pois é realizado na ponta de um dos dedos das mãos. Por isso, alguns monitores permitem que o sangue seja colhido em outras áreas, tais quais braços e antebraços, palmas das mãos e coxas.
Para saber se tal prática é possível, procure ler o manual que vem com seu monitor e verifique se existe essa possibilidade!
Como manter a diabetes controlada?
Como pôde ter visto ao longo do conteúdo, é possível ter qualidade de vida e viver por mais tempo seguindo o tratamento de diabetes de forma correta.
Para isso, é preciso controlar rigorosamente as taxas de açúcar no sangue, assim como ter uma alimentação adequada seguida da prática regular de exercícios físicos. Além disso, é imprescindível manter o acompanhamento da doença com um médico de confiança para que ele possa ajudar a ter mais controle no dia a dia.
Enfim, ao seguir o tratamento de diabetes adequadamente e estar sempre atento às novidades tecnológicas que auxiliam nesse processo, você se sentirá melhor em todas as fases da vida!
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