O número de brasileiros com diabetes aumentou (e muito) entre 2006 e 2016. Segundo dados da pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), idealizada pelo Ministério da Saúde, houve um acréscimo de 61,8% em 10 anos. Isso significa que a doença atinge hoje 8,9% da população.
De fato, existem diversos fatores para o surgimento da diabetes — desde alimentação desequilibrada atrelada à falta de exercício até questões genéticas. Por isso, é preciso colocar o assunto em voga. Afinal, em alguns casos, essa doença pode ser fatal.
É nesse cenário que o aparelho de medir glicose (glicosímetro) se destaca. O motivo? Ele permite que o paciente monitore a sua glicemia, fator que vai ajudá-lo a controlar a doença. Em outras palavras, ele é capaz de auxiliar a manutenção de uma vida mais saudável.
Ficou interessado pelo assunto e quer saber mais particularidades sobre o aparelho? Então, continue a leitura na íntegra deste nosso guia, que não só explica a importância do medidor, como também apresenta suas funcionalidades e benefícios. A forma adequada de utilizar o instrumento e os cuidados necessários também são abordados. Confira!
Qual é a importância do aparelho para medir glicose à saúde?
Imagine ter que ir a clínicas todos os dias para verificar o nível de açúcar no sangue. Esse não é, nem de longe, o cenário desejado, concorda? É nesse contexto que o aparelho de medir glicose se tornou um verdadeiro aliado para diabéticos.
Sabemos que a diabetes é uma doença crônica, autoimune, que se caracteriza pela deficiência de produção da insulina. Não à toa, ela exige cuidados constantes — mas isso não significa que você precisa ter uma vida cheia de restrições ou com visitas constantes ao hospital. Pelo contrário: com o glicosímetro, conhecido também como aparelhinho que pica o dedo, é plenamente possível ter uma rotina normal.
Esse aparelho permite o monitoramento, de perto, da glicemia, tomando as devidas ações para mantê-la nos índices adequados. Assim, fica mais fácil verificar se o tratamento está surtindo o efeito esperado, além de ele oferecer um certo controle em relação aos alimentos ingeridos.
Quais são suas funcionalidades/recursos?
Como o próprio nome sugere, o medidor de glicose consegue apurar o nível de açúcar no sangue. Mas existem outros recursos além disso.
Atualmente, por exemplo, há aparelhos com conectividade, o que é um ótimo avanço para a área da saúde. Com isso, as leituras de glicose realizadas pelo paciente podem ser enviadas automaticamente para familiares e, é claro, para o médico que faz o seu acompanhamento. Essa característica diminui a distância entre o paciente e o profissional da saúde.
Também há no mercado opções que dispensam a famosa picadinha no dedo. Acoplados na parte de trás do braço, alguns novos modelos conseguem verificar a glicemia de forma contínua, apontando inclusive os momentos exatos para comer algo ou usar a insulina. Esse aparelho, além de discreto, é resistente à água — fator que possibilita tomar banho, entrar na piscina e realizar exercícios sem necessidade de tirá-lo. Normalmente, ele é vinculado a um celular.
Quais são os seus principais benefícios?
Não há dúvidas de que o medidor tem vantagens imensuráveis, sendo até indicado, muitas vezes, pelo próprio médico. Mas você sabe exatamente quais são esses benefícios? Vejamos alguns deles!
Possibilita entender a oscilação da glicemia
Um dos grandes benefícios do aparelho de medir glicose é que ele tem um caráter educativo. Não entendeu? É simples: ao ter acesso ao item, o paciente consegue entender quais são os seus costumes responsáveis por elevar ou abaixar o açúcar no sangue. A partir disso, ele pode realizar as devidas alterações na sua rotina param manter a diabetes controlada.
Nesse cenário, fica mais fácil relatar ao médico as suas impressões, de forma que ele possa adequar o tratamento de acordo com as suas necessidades particulares.
Ajuda a controlar a alimentação
A alimentação é um dos principais aspectos que influenciam a glicemia. E é aí que o medidor surge como um forte aliado, uma vez que ele vai ajudá-lo a ter uma noção melhor dos alimentos que afetam o seu nível de açúcar no sangue.
Quer um exemplo? Suponha que você comeu um pouquinho só de pizza, e percebeu que houve um pico de glicemia. Em contrapartida, ela se manteve estável quando você consumiu um prato equilibrado, com feijão, arroz, carne e salada. Fica evidente, nesse caso, qual refeição é mais apropriada para você, não é mesmo?
Em outras palavras, o medidor vai mostrar os efeitos de cada alimento para a sua saúde, o que por si só já é uma grande vantagem.
Previne complicações da diabetes desequilibrada
Ao acompanharem a glicemia com frequência, os pacientes com diabetes totalmente descontrolada poderão evitar complicações. Afinal, ao perceberem tais altas, devem procurar imediatamente o médico, verificando inclusive a possibilidade de modificar a quantidade de insulina aplicada.
O que isso significa, na prática? Que o risco das consequências graves geradas por um quadro de instabilidade — como infartos, derrames, alteração nos nervos, acometimento da retina e obstruções nas artérias — diminui consideravelmente.
Evita a hipoglicemia noturna
Você sabia que as pessoas que não conseguem controlar a diabetes, sobretudo aquelas que utilizam insulina, têm mais chance de sofrer com a hipoglicemia — a baixa relevante no nível de açúcar no sangue? Detalhe: esse cenário ocorre normalmente à noite, período em que o paciente passa um tempo maior sem se alimentar.
Com uma alimentação adequada e a quantidade correta de insulina, contudo, esse cenário pode ser revertido. Nesse sentido, o medidor é de suma importância, uma vez que ele mostrará se você está, ou não, com hipoglicemia.
Por que é importante monitorar a glicemia?
Normalmente, a diabetes apresenta sintomas claros: vontade excessiva de urinar, sensação frequente de sede, muita fome, cansaço, sonolência sem motivo, coceira no corpo, irritabilidade e infecções urinárias. Mas ela não se resume a isso.
Boca seca, visão embaçada, fadiga, feridas que demoram a cicatrizar, formigamento no pé, tremores, sudorese e confusão mental também são características da doença. Aspectos como esses contribuem para que o paciente perceba que há algo de errado: a partir deles, basta fazer um exame para confirmar a suspeita.
Seria ótimo, contudo, se sempre fosse fácil identificar essa doença. Afinal, o cenário muda em pacientes que já convivem com a diabetes há vários anos. Com o passar do tempo — devido sobretudo às oscilações da glicemia — existe uma grande chance de que os sintomas reduzam, a ponto de a pessoa nem perceber.
Em outras palavras, apesar de acontecer uma alteração considerável na taxa de açúcar no sangue, não existe nenhum sinal de aviso que seja perceptível no corpo. É nesse contexto que surge a importância de monitorar frequentemente a glicemia, especialmente para os pacientes que têm níveis baixos de açúcar no sangue. Nesse sentido, vale a pena analisar a possibilidade de aderir a um plano de medir glicose.
Lembre-se de que, para planejar um tratamento adequado, é fundamental ter conhecimento sobre o seu próprio corpo. Além do mais, qualquer planejamento pode precisar de ajustes, o que faz do medidor de glicose um verdadeiro aliado nessa tarefa.
O que é preciso considerar para comprar um aparelho de medir glicose?
Você está em dúvida se deve ou não comprar um aparelho desses? Então, vejamos em quais situações ele é mais recomendado.
Diabetes descontrolada
Caso a doença esteja completamente desregulada, não pense duas vezes para adquirir um aparelho! Esse é um dos cenários em que ele é indispensável. Assim, você conseguirá monitorar melhor a sua saúde, entendendo quais são os fatores externos que afetam a sua diabetes, principalmente no que diz respeito à alimentação.
Falta de tempo
Imagine ter que ir a um consultório quase todos os dias, simplesmente para verificar como está a sua glicemia. Parece uma tarefa exaltante, não é mesmo? Até porque a sua agenda é apertada e, com tantos compromissos, fica quase inviável se ausentar constantemente para ir ao hospital.
Se esse é o seu caso, o medidor vai funcionar perfeitamente no seu estilo de vida. Com ele, bastam alguns segundos para realizar o exame — e o melhor: isso pode ser feito em qualquer lugar!
Uso de insulina
Um aparelho de medir glicose é essencial para aqueles que estão fazendo um tratamento específico. Pense bem: como saber se a quantidade de insulina indicada pelo médico está realmente fazendo efeito se, após a dose, você não analisa a taxa de glicemia? Com a ajuda do glicosímetro, será mais fácil avaliar a efetividade do plano traçado pelo médico e, é claro, realizar as devidas modificações.
Como avaliar um bom aparelho?
Ok, você está convencido de que, realmente, precisa de um aparelho de medir glicose. Porém, ainda não sabe o que precisa ser analisado para escolher o melhor produto. Nesse caso, veja alguns fatores que devem ser levados em consideração antes de bater o martelo!
Precisão
É importante dizer que não basta considerar a relação de custo-benefício do medidor; é preciso se certificar de que o glicosímetro tem boa precisão. Afinal, de nada adianta ter em mãos um produto que não vai apresentar o índice real de açúcar no seu sangue.
Os medidores não são tão exatos quanto os exames realizados em laboratórios — até porque, nas clínicas, fatores como temperatura e umidade são controlados. Justamente por isso, é importante ter cuidado em relação à precisão do seu aparelho.
Sem falar que existem técnicos treinados para realizar o procedimento em máquinas devidamente reguladas. É aceitável, nesse contexto, que os glicosímetros apresentem uma diferença de até 15% — tanto para mais quanto para menos. Aparelhos com uma porcentagem maior do que essa devem ser evitados.
Lembre-se de que resultados imprecisos podem influenciar o seu tratamento. A quantidade de insulina recomendada, por exemplo, vai variar de acordo com o valor de glicose encontrado no sangue. Logo, se usar um aparelho ruim, o indivíduo diabético pode acabar utilizando mais ou menos insulina do que o necessário, desencadeando uma hiper ou hipoglicemia.
Portabilidade
Outro fator que merece a devida atenção é a questão da portabilidade. Você vai precisar que o aparelho esteja com você todos os dias, certo? Nada é mais sábio, então, do que investir em uma opção menor, que seja fácil de transportar. Nesse sentido, inclusive, dê preferência para itens mais discretos.
Facilidade para manusear
Existem hoje aparelhos que precisam de um chip ou código para apresentar o resultado. Essa é uma característica que torna o uso mais difícil. Em contrapartida, há glicosímetros que são bem mais práticos, e que já vêm com todos os dados codificados. Nesse sentido, escolha modelos que tornem o manuseio mais simples e fácil para você.
Velocidade do resultado
Não se esqueça ainda de analisar a questão do tempo: qual é a velocidade com que o aparelho fornece os resultados? Quanto mais rápido isso acontecer, melhor, concorda? Pense nisso!
Quantidade de sangue utilizada
Alguns medidores necessitam de uma quantidade maior de sangue para conseguir realizar o exame, enquanto outros gastam uma quantia bem pequena. E isso está diretamente ligado à dor que você sente no momento de recolher o sangue: quanto menor o tamanho da amostra necessária, menor será o incômodo na picada do dedo. Então, leve isso em consideração ao analisar as opções disponíveis no mercado.
Custo das tiras
Para selecionar o glicosímetro mais vantajoso, é necessário também analisar a relação de custo-benefício das tiras, já que você vai utilizar uma quantidade considerável ao longo do tempo. Lembre-se, inclusive, que às vezes é preciso fazer várias leituras em um único dia.
Memória de resultados
O medidor é um complemento do tratamento, certo? Por isso, é importante optar por aqueles que reúnem os seus resultados. Assim, você poderá mostrar as informações para o médico e monitorar o desenvolvimento da glicemia com mais precisão.
Luz de tela
Nunca se sabe em que momentos você precisará medir o seu nível de açúcar no sangue. Ter uma tela que emite luz, portanto, pode ajudar bastante a leitura noturna, ou em lugares escuros. Observe bem esse aspecto quando for tomar a sua decisão, pois não são todos os dispositivos que têm esse recurso.
Quais cuidados devem ser tomados com o medidor?
Não há dúvidas de que o medidor de glicose contribui para a qualidade de vida dos pacientes com diabetes — não à toa, esse aparelho tem conquistado cada vez mais adeptos. Contudo, ainda é preciso ter alguns cuidados quando for manuseá-lo. Vejamos quais são eles!
Manual de instrução
Para não haver erro, leia com atenção o manual do seu aparelho. Lá você encontrará todas as instruções necessárias para utilizar o medidor corretamente, além de um número de telefone 0800 que pode ser usado a qualquer momento. Se surgir alguma dúvida, não hesite em entrar em contato! Afinal, os atendentes são treinados para sanar quaisquer questões dos clientes. Procure também a central de atendimento, caso perceba alguma irregularidade no aparelho.
Fabricante
Antes de adquirir o medidor, procure referências das empresas responsáveis pelo produto. Opte por fabricantes de confiança e que tenham uma boa reputação no mercado — até porque você não quer correr o risco de comprar gato por lebre, certo? É da sua saúde que estamos falando!
Uma simples pesquisa na internet — incluindo o site Reclame Aqui e as redes sociais da empresa — já vai proporcionar a você mais clareza sobre o fabricante. Vale a pena também conferir a qualidade das fitas reagentes.
Precisão
Existem fatores que podem afetar a precisão do medidor. É isso mesmo! Se você fizer o teste com a pele impura, por exemplo, é possível que o aparelho apresente um resultado diferente. O armazenamento inadequado das tiras, a temperatura local e os medicamentos extras também interferem nessa leitura.
Na verdade, o aparelho de medir glicose é tão sensível a fatores externos que até a água pode influenciar o teste. Por isso, na hora de usá-lo, é muito importante ter certeza de que não existe nenhum aspecto camuflando ou alterando o resultado.
Higienização
Assim como qualquer outro aparelho, o medidor de glicose também precisa ser limpado. É claro que uns modelos demandam uma limpeza mais regular, enquanto outros já não necessitam de higienização com tanta frequência. Vale destacar, ainda, que existem glicosímetros que indicam quando o produto deve ser higienizado por meio de alertas eletrônicos.
Para não ter surpresas desagradáveis, veja as orientações sobre como limpar o aparelho no próprio manual do fabricante. Afinal, um simples erro pode danificar o seu aparelho. Além do mais, existem modelos que só podem ser higienizados pela própria empresa.
Como usar o glicosímetro?
Lancetas (agulhas), medidor de glicose, tiras, 1 lancetador, algodão e álcool — esses são os itens imprescindíveis para usar o glicosímetro. Mas não basta ter o kit completo e não saber como utilizá-lo, não é mesmo? Veja, então, o passo a passo.
Lave as mãos
O primeiro passo é limpar e secar muito bem as mãos, uma vez que quaisquer restos de alimentos, ao entrarem em contato com a fita reagente — adivinha só — podem modificar o resultado do exame.
Encaixe a lanceta
Em seguida, basta encaixar a lanceta no lancetador. Não há mistério aqui. Aliás, o produto é bem didático: basta retirar o lacre. Vale ressaltar que alguns lancetados possibilitam a regulagem da profundidade da lanceta nessa hora.
Pegue o medidor
O próximo passo é pegar o aparelho de medir glicose e encaixar uma tira. Você vai perceber que, nesse momento, o monitor acenderá, o que significa que você já pode pingar uma gota de sangue.
Limpe o local
Apesar de ser apenas uma picadinha, é recomendado realizar uma limpeza no local antes de fazer o furo. Para isso, lave as mãos com água e sabão. A seguir, pegue o lancetador com a lanceta e o dispare. Simples assim!
Pressione o dedo
Pressione de leve o dedo para descer uma gota de sangue, que deve ser levada à ponta da tira. Agora, espere uns segundinhos para que o valor da sua glicose seja apresentado no monitor do aparelho. E não se esqueça de descartar as tiras, pois elas não são reutilizáveis, ok?
Quais são os erros mais cometidos por quem utiliza um aparelho de medir glicose?
Alguns erros tendem a ser cometidos no momento de realizar o teste, especialmente para quem é novato no assunto. Por isso, vejamos a seguir quais os erros mais comuns, para ajudar você a realizar corretamente esse procedimento.
Não entender como funciona o aparelho
É comum as pessoas pensarem que o teste é um procedimento muito complexo para ser realizado em casa. Esse não é caso — ainda assim, para evitar erros ocasionados pelo manuseio incorreto do medidor, é importante que você leia o manual de instruções que acompanha a esse tipo de equipamento.
Com a leitura desse manual, você aprenderá não só a utilizar corretamente o aparelho, mas também tomará conhecimento dos fatores que podem interferir nos resultados do teste, como a utilização de alguns medicamentos, marcadores sanguíneos, quantidade de sangue, dentre outros.
Em caso de quaisquer dúvidas, como dissemos, não hesite em entrar em contado com o SAC do fabricante para averiguar as informações corretas sobre a utilização.
Realizar o teste após as refeições
A medição da glicemia após as refeições só deve ser realizada em casos de correção da glicose — ou seja, após um episódio de hipoglicemia que você tentou corrigir realizando uma refeição. A realização do teste nesse momento é influenciada pelo alimento, por isso, apesar de poder ser realizada, essa medição não deve servir como parâmetro por aqueles que pretendem monitorar a glicemia.
Não higienizar os dedos corretamente
Como dissemos, a precisão do teste pode ser afetada por substâncias presentes na ponta dos dedos. Por isso, é fundamental higienizar bem as mãos com água e sabão, eliminando vestígios que possam se misturar ao sangue. Caso você utilize o álcool, espere que ele seque antes de realizar a perfuração do dedo.
Vale ressaltar, aliás, que usar somente o álcool não é indicado para a higienização do local. Estudos demonstram que esse tipo de higienização não é suficiente para eliminar resíduos, sendo indicado sempre a lavagem completa das mãos. O uso de hidratantes antes da medição também pode interferir nos resultados.
O que mais eu preciso saber sobre diabetes e o medidor?
Para não deixar para trás nenhum detalhe sobre a doença ou sobre o aparelho, confira mais algumas informações úteis sobre o assunto.
Horários de medições
A medição não deve ser feita em qualquer horário do dia. O mais indicado é que elas sejam realizadas antes da refeição, duas horas após e antes de você dormir. O uso também é adequado quando você estiver com algum mal-estar que possa estar vinculado à hiper ou hipoglicemia.
Índices ideais da glicose
O ideal é que a glicose fique entre 70 e 100 mg/dL durante o tratamento. Abaixo desse valor, é considerado hipoglicemia. Já a hiperglicemia é caracterizada quando se obtém a partir de 100 mg/dL em jejum, ou 140 mg/dL duas horas após as refeições.
Fique atento: se a glicose permanecer alta ou baixa por um tempo considerável, é melhor ligar o sinal vermelho e procurar o médico.
Complicações
Acredite: a falta de um tratamento adequado pode gerar complicações gravíssimas. Retinopatia, neuropatia, infarto do miocárdio e nefropatia são apenas alguns dos quadros originados pela doença. Pacientes que já têm complicações crônicas podem ter uma vida normal se contarem com o auxílio de tratamentos específicos.
Cura
Apesar dos avanços tecnológicos, não existe uma cura definitiva para a diabetes. Por isso, é importante que o paciente mude seus hábitos que fazem mal à saúde e adapte-se a um novo estilo de vida, que priorize uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Seus familiares e pessoas próximas também devem ser reeducados em relação à doença, uma vez que o paciente precisará do auxílio e do suporte deles.
Fonte de origem
Sabe-se que a questão da alimentação tem muita influência no diabetes tipo 2, assim como o fator hereditário. Inclusive, é comum ver esse mesmo tipo em várias pessoas da família. Já em relação ao tipo 1, as infecções — sobretudo as virais — parecem ser as principais responsáveis. Nesse caso, a recorrência familiar é menos frequente.
Contagem de carboidratos
Os carboidratos são responsáveis diretamente pelo nível de glicose no sangue. Mas a grande vantagem é que isso proporciona mais flexibilidade e variabilidade à alimentação, sobretudo para aqueles que já usam insulina.
Não entendeu? É simples: a dose do seu medicamento dependerá da quantidade de carboidratos ingeridos. Tal aspecto faz com que o tratamento se torne menos rígido. A orientação de um nutricionista, nesse contexto, é extremamente importante.
Tiras e lancetas
As tiras são colocadas no medidor de glicose — são elas que recebem a gota de sangue liberada a partir do dedo do diabético. Para isso, são revestidas por um produto químico que reage com a glicose do sangue.
É importante saber que essas tiras são projetadas para serem utilizadas apenas uma vez. A reutilização pode causar erros na leitura, visto que se trata de um teste muito sensível e que depende da reação química. Do mesmo modo, as lancetas também não devem ser reutilizadas. Isso se deve ao fato de as agulhas se danificarem já durante a primeira utilização, podendo causar mais dor. Além disso, a reutilização aumenta o risco de contaminação e infecção.
Enfim, não há dúvidas de que o aparelho de medir glicose é item básico para quem tem diabetes, especialmente para as pessoas que já utilizam a insulina no tratamento. Por isso, saber como ele funciona e como é feito o procedimento é indispensável para indivíduos diabéticos.
Então, gostou das informações que você encontrou por aqui? Se quiser saber mais sobre excesso de açúcar no sangue, aproveite para conferir tudo sobre os tipos de diabetes e os seus principais sintomas!