O colesterol é uma substância semelhante às gorduras que circulam pela corrente sanguínea, principalmente produzidas pelo fígado. Assim sendo, quanto maior for a sua concentração no sangue, maior será a sua deposição nas paredes das artérias, o que pode obstruir o fluxo do plasma.
Antes de tudo, é importante dizer que existem dois tipos de colesterol: o bom (HDL) e o ruim (LDL), ambos necessários para o funcionamento adequado do organismo. O LDL, por exemplo, auxilia o funcionamento das gorduras, produzindo hormônios e vitamina D. Quando se encontra em excesso, no entanto, essa gordura tende a se alojar nas paredes das artérias, provocando muitos danos para a saúde do ser humano.
Fatores genéticos e o diabetes também podem influenciar esse quadro. Por tudo isso, é essencial conhecer os alimentos que aumentam o colesterol. Quer saber quais são eles? Basta continuar esta leitura!
Quais são os sintomas do colesterol alto?
Conhecida como hipercolesterolemia, a doença provocada pelo alto valor de colesterol no sangue é silenciosa, e seus sintomas não são específicos. Em vista disso, é fundamental fazer exames laboratoriais com regularidade para medir os níveis dessa substância no organismo.
Também é muito importante manter um estilo de vida saudável, por meio de uma dieta equilibrada, a prática de atividades físicas, a abstenção do fumo e a perda de peso, quando isso for indicado.
Como é possível diminuir o colesterol?
Modificações nas taxas de colesterol estão diretamente relacionadas aos alimentos que consumimos no dia a dia. Dessa forma, medidas simples já podem ajudar a combater o colesterol ruim.
Uma delas é a diminuição do consumo de açúcares, frituras e comidas de origem animal — leites e derivados, ovos, bacon, mortadela, presunto, salsichas, salame, fígado, moela, coração, camarão etc. Por outro lado, o consumo de fibras encontradas nos cereais integrais, vegetais e frutas também auxilia a diminuir o LDL.
A seguir, confira os 6 alimentos que aumentam o colesterol e por quais outros eles podem ser substituídos nas suas refeições!
1. Farinha branca
A farinha branca ou refinada aumenta o nível de LDL no organismo, assim como eleva as taxas de glicose na corrente sanguínea. Sendo assim, trocá-la pela farinha integral é o modo mais inteligente de presentear o corpo com fibras, diminuindo o colesterol ruim que circula pelo seu sangue.
2. Leite integral
O leite integral contém muita gordura, por isso, deve ser trocado pela versão desnatada. Isso vai continuar garantindo a entrada de cálcio no organismo, mas sem que os elementos gordurosos atrapalhem o processo. A bebida desnatada tem o mesmo valor do mineral, com a vantagem de conter menos ácidos graxos saturados, que tendem a se depositar nas paredes das artérias do coração.
Além disso, dê preferência aos iogurtes desnatados, que podem ser encontrados nos sabores originais ou nas versões com frutas. Essas não apenas são opções mais saudáveis, mas também muito saborosas para serem consumidas no seu lanche da tarde, por exemplo.
3. Óleo de canola
Apesar de ser vendido como uma alternativa saudável, por conter ótimas quantidades de ácidos graxos e baixa concentração de gordura saturada, o óleo de canola é sempre alvo de polêmicas. Por ser um produto modificado geneticamente, pode acontecer de ele prejudicar tanto o seu fígado quanto os rins, se for usado a longo prazo.
Nesse sentido, substituir essa versão pelo azeite de oliva torna-se a opção mais inteligente para evitar o aumento do colesterol ruim. Entre os diversos benefícios dessa troca, podemos destacar o fornecimento de doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados, cuja função é reduzir o LDL enquanto aumenta o HDL.
4. Camarão
Embora os frutos do mar não sejam iguarias muito comuns na mesa dos brasileiros, existem regiões em que a população se alimenta mais deles, principalmente nas cidades litorâneas do país.
O delicioso camarão é um exemplo que lidera o ranking desse tipo de culinária, no entanto, apresenta cerca de 152 miligramas de gordura para cada porção de 100 gramas. Essa quantidade é quase o triplo daquela oferecida pela mesma quantia de um peixe gordo, tal qual o salmão.
Em vista disso, substituir o camarão pelo salmão ou pelo atum é uma excelente escolha para quem não quer aumentar o colesterol no sangue. Assim, você obtém uma grande porcentagem de ômega 3, mas de forma mais saudável.
5. Carne suína ou bovina
Sabemos que o porco não é mais gordo que o boi, e vice-versa, não é mesmo? Aqui se trata da maneira como a carne é cortada — afinal, existem peças provenientes do boi, como a alcatra e o filet mignon, que contêm menos gordura saturada. Já no caso da picanha e do cupim, por exemplo, a porcentagem de gordura é maior, assim como o pernil de porco.
Sendo assim, se você não puder deixar de comer tanto a carne bovina quanto a suína, opte pelas versões mais magras e cozinhe toda as peças muito bem, com o propósito de retirar as camadas de gordura que ficam sobrepostas a elas.
6. Petiscos industrializados
Existem momentos do dia em que queremos comer alguma coisa menor para matar a fome entre as refeições. Nesses casos, é normal que as pessoas consumam salgadinhos industrializados, ou ainda as versões recheadas de biscoitos. O problema é que esse tipo de alimento contém muita gordura saturada, mesmo os que se intitulam com menor teor dessa substância.
A dica, portanto, é trocar esses petiscos industrializados pelas castanhas e nozes, que têm gorduras monoinsaturadas e facilitam a redução do colesterol ruim. Só lembre-se de que é recomendado consumir apenas de 3 a 5 unidades por dia, pois elas podem gerar o excesso de peso.
Enfim, como vimos ao longo deste post, existem sim alimentos que aumentam o colesterol, assim como os que ajudam a diminuir o LDL. Ao saber equilibrar a dieta do dia a dia, você evitará problemas no coração a médio e a longo prazo. Então, comece a mudar agora mesmo os seus hábitos alimentares e tenha uma vida mais saudável!
Gostou da leitura? Agora, aproveite para complementá-la e confira também como cuidar da saúde do coração!