Doença normalmente silenciosa, com sintomas que podem passar despercebidos, a diabetes atinge parcela expressiva da população, acometendo tanto adultos quanto crianças. Não à toa, os pais devem ficar de olho nos pequenos, sobretudo se eles apresentarem alguns sinais, como perda de peso repentina.
Mas não é só isso: existem outras características próprias da doença. Quer saber quais são? Continue a leitura e veja quais são os principais sintomas do diabetes 1 e 2, além das causas e tratamentos. Afinal, como já dizia o ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Diabetes tipo 1
Causas
A principal causa da doença está relacionada a alterações genéticas que levam o pâncreas a produzir pouca insulina, fator que dificulta o trabalho do organismo de diminuir a glicose, ou seja, a taxa de açúcar no sangue. Em outras palavras, esse tipo de diabete surge, normalmente, devido ao mau funcionamento do pâncreas.
A diabetes 1 é uma das doenças infantis crônicas mais comuns, apesar da possibilidade de ocorrer em qualquer idade.
Sintomas
Vontade constante de urinar, sede excessiva, fome exacerbada e perda de peso mesmo com uma alimentação equilibrada são alguns sintomas da diabetes tipo 1. Também são características da doença:
- cansaço frequente (ou seja, falta de energia para brincar);
- muito sono e preguiça;
- coceira por todo o corpo;
- infecções frequentes;
- também de alteração de humor sem motivos aparente completam a lista.
Vale destacar que os sintomas em crianças e adolescente surgem de forma repentina. Então, ao notar alguns dos fatores acima, o recomendado é procurar um médico para realizar o exame e confirmar a sua suspeita.
Tratamento
É comum que os pacientes com diabetes do tipo 1, incluindo crianças, necessitem de injeções diárias de insulina para manter a glicose em níveis normais. Nesse contexto, é indicado ter em casa o glicosímetro, aparelho responsável por medir a quantidade de açúcar no sangue.
Em relação à aplicação da insulina, o recomendo é fazê-la na camada de células de gordura. Barriga, glúteo, braço, região da cintura e coxa são os locais mais apropriados.
Diabetes tipo 2
Causas
Diferente da situação anterior, o diabetes tipo 2 se desenvolve principalmente em função de uma alimentação desequilibrada. Doces, frituras, refrigerantes e massas em excesso, por exemplo, podem ser o pontapé para o surgimento da doença. Nesse sentido, a diabetes tipo 2 é mais comum em crianças obesas e sedentárias.
Sintomas
Se o seu pequeno reclama de visão turva ou embaçada está na hora de ligar o sinal vermelho, pois isso pode ser um sintoma do diabetes tipo 2. O mesmo vale para os casos de crianças que comem bem, mas vivem com fome e — detalhe — em vez de engordar, elas perdem peso.
Caso a criança se machuque constantemente e haja uma certa dificuldade na cicatrização, é preciso investigar a situação mais a fundo. Afinal, essa é uma característica do diabetes 2, que também tem como sinal o surgimento de câimbras e formigamentos, com certa frequência.
Fique de olho também em relação a quantidade de água ingerida. Se o pequeno informar que está sempre com sede e com a boca seca, ligue seu radar, pois essa característica, normalmente, está associada ao diabetes 2.
Tratamento
Como a diabetes tipo 2 normalmente está vinculada a outros problemas de saúde (sedentarismo, obesidade etc.), o ideal é fazer um acompanhamento médico. Assim, o paciente vai tratar tanto a diabete como as demais doenças.
No que diz respeito, exclusivamente, à diabetes tipo 2, para ter um tratamento eficaz, é preciso identificar a necessidade de cada indivíduo. Em alguns casos, por exemplo, é indicado o uso de inibidores da alfaglicosidase, que é o medicamento capaz de impedir a digestão e absorção de carboidratos no intestino.
Também tem situação em que o mais sábio é utilizar remédios que estimulam a produção pancreática de insulina pelas células, como o Sulfonilureias. Outro medicamento bastante utilizado é o Glinidas, que impulsiona a produção de insulina pelo pâncreas. Em outras palavras, cada caso exige um remédio diferente.
Vale frisar que o Sistema Único de Saúde, por meio da Farmácia Popular, permite a retirada gratuita de medicamentos para tratar a diabetes.
Alimentação
A diabetes — tanto tipo 1 quanto tipo 2 — exige cuidados especiais, sobretudo em relação à alimentação. O motivo? Uma dieta balanceada e saudável, que leva em consideração as necessidades do paciente.
Isso contribui com a normalização da glicemia e reduz consideravelmente o risco de complicações futuras. A seguir, há uma lista com 3 alimentos imprescindíveis para as pessoas com diabetes. Confira:
Abacate
Rico em monoinsaturadas e poli-insaturadas, gorduras consideradas boas para a saúde, o abacate é a opção ideal para aqueles que têm diabetes. O alimento auxilia na resistência à insulina, além de prevenir doenças do coração, o que por si só já é um ótimo motivo para acrescentá-lo na dieta.
Aveia
Indicada, sobretudo, para os portadores de diabetes tipo 2, a aveia contempla fibras solúveis, nutriente capaz de reduzir a velocidade de absorção da glicose. O que isso significa na prática? É simples: O nutriente vai evitar os picos de glicose. Isso sem falar que a aveia controla a absorção do colesterol.
Linhaça e chia também são alimentos com a mesma característica da aveia, por isso são altamente recomendados.
Iogurte sem gorduras
Os iogurtes com baixo teor de gordura, como é o caso dos iogurtes naturais, são ideais para quem tem diabetes. Como é reduzido em gorduras saturadas, diminui as chances de problemas cardiovasculares, que é uma das principais preocupações dos diabéticos.
Assim como existem alimentos que são aliados para quem tem diabetes, existem outros que são verdadeiros vilões. Os junk foods, por exemplos, devem ser evitados. A expressão refere-se a alimentos altamente calóricos e com níveis reduzidos de nutrientes. Pizza, sanduíche, bolachas, refrigerantes, salgadinhos (coxinha, pastel e afins) são apenas alguns dos alimentos que se encaixam nesse conceito.
Além do mais, tenha atenção redobrada se houver casos de diabetes na família. Lembre-se ainda de que o diagnóstico e tratamento precoce da doença é a melhor forma de evitar problemas futuros e manter uma visa normal. Então, se houver uma suspeita da doença, mesmo que mínima, não pense duas vezes para procurar um pediatra.
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