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Pessoa analisando tipos de insulina Pessoa analisando tipos de insulina
Diabetes

Descubra os principais tipos de insulina que existem e suas diferenças

Por Super Saudável - 19 de agosto de 2020
6 minutos para ler

A insulina é um hormônio produzido naturalmente no pâncreas e é responsável por controlar a entrada de glicose (açúcar) em nosso sangue. Glicose, por sua vez, é uma das principais fontes de energia para nosso organismo, e uma substância resultante do processamento dos alimentos consumidos.

Como as células precisam de ajuda para absorver a glicose, quando há um descontrole dessa absorção, pode ocorrer doenças como a diabetes. Percebeu como a insulina é importante?

Existem seis diferentes tipos deste hormônio, e assim como conhecer bem um medicamento e suas características ajuda no entendimento e na eficácia de um determinado tratamento, entender melhor os diferentes tipos de insulina também é essencial para aprendermos sobre o funcionamento do nosso corpo e termos uma melhor qualidade de vida.

Então, quer conhecer quais os diferentes tipos de insulina? Continue a leitura e descubra.

Tipos de insulina

Os tipos de insulina apresentam diferenças na duração, no efeito máximo, no início da ação etc. Conheça cada um deles.

Insulina Basal

A do tipo basal é aquela produzida naturalmente, e durante 24h, pelo organismo de um indivíduo sem diabetes. Os diagnosticados com a doença precisam injetar esse tipo de insulina para que o corpo consiga realizar o controle da glicose.

Afinal de contas, mesmo em jejum, quando estamos dormindo ou realizando exercícios físicos o corpo produz glicose, o que torna a presença do hormônio para controlar os níveis de glicose fundamental. Por isso, é preciso de um tipo que atenda especificamente as necessidades do corpo ao longo do dia e da noite. Dentro da insulina basal ainda é possível dividi-la em dois grupos:

  • os análogos de ação longa: preparações da insulina que tiveram que lidar com mudanças na cadeia de aminoácidos para ter melhorias no tempo de ação;
  • a insulina humana NPH: é considerada de ação regular, possui origem humana e é desenvolvida em laboratório, por meio da tecnologia de DNA recombinante. Precisa de aplicação entre 1 a 3 vezes ao dia, varia de pessoa para pessoa e depende das orientações médicas.

Insulina Bolus

Esta deve ser acionada quando o nível de glicose no sangue aumenta, principalmente quando você ingere alimentos que precisam contar com uma ação capaz de oferecer respostas rápidas para controlar o nível de glicose adequadamente.

Assim, a insulina Bolus oferece um tempo de ação entre 4 a 6 horas e é acionada especialmente após as três principais refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Ela também é dividida em dois tipos: análogos de ação ultrarrápida e insulina regular humana.

Insulina Regular humana

Conhecida também como aquela de ação rápida — e como exemplos temos Novorapid, Humulin R ou Novolin R. Normalmente —, é utilizada 3 vezes ao dia e aplicada aproximadamente 30 minutos antes das refeições. Tudo isso é essencial para que os níveis de glicose consigam se manter estáveis após as refeições.

Insulina ultrarrápida

A ultrarrápida, assim como a glulisina, lispro e aspart, começam a agir entre 10 a 15 minutos depois da alimentação. Seu pico de ação é em 1 ou 2 horas, com duração de 3 a 5 horas. Por esta razão, ela precisa ser aplicada durante a refeição ou menos de 15 minutos antes, inclusive, esta apresenta menores riscos de hipoglicemia do que a rápida.

clube super saudável

Mistura de insulina

Nesse caso, em um mesmo frasco o paciente recebe tanto insulinas bolus como a basal. Para isso, são misturados os análogos de insulina, e as insulinas NHP e Regular humana.

Normalmente, os pacientes que recebem essa mistura a utilizam para diminuir o uso e a quantidade de picadas, especialmente se foram idosos ou com dificuldades para preparar a insulina, por terem deficiências visuais ou motoras, e até em diagnosticados com diabetes tipo 2. 

Aplicação da insulina

A aplicação da insulina pode ocorrer por seringas ou canetas especializadas. Além disso, também é possível utilizar a bomba de insulina, um aparelho eletrônico conectado ao corpo e capaz de liberar insulina durante 24h.

Dessa maneira, o paciente tem um maior controle dos níveis de açúcar no sangue e da diabetes. Assim, os indivíduos de qualquer idade podem fazer uso dessa bomba, e ela é especialmente indicada para pacientes com diabetes tipo 1.

De qualquer forma, para que qualquer um dos tipos de insulina faça efeito, é preciso ter uma correta aplicação. Então:

  • realize uma pequena prega na pele antes de aplicar a injeção para que seja possível sua absorção na região cutânea;
  • introduza a agulha de forma perpendicular para aplicar a medicação;
  • intercale os locais das injeções, como braços, coxa e barriga, para evitar a formação de hematomas e lipohipertrofia.

É fundamental que os frascos da insulina se mantenham bem conservados em frigoríficos antes de serem abertos. Depois, ainda é necessário proteger o material do sol e do calor, além de não ultrapassar a validade de uso de um mês.

Aplicações dos tipos de insulina em diabetes tipo 1 e 2

Conforme mencionado, alguns tipos de insulina são mais indicados para pacientes com diabetes, como as do tipo 1, que não produzem nada desse hormônio e necessitam da chamada insulinização plena. Por exemplo, após a refeição, a insulina indicada é a com ação rápida e ultrarrápida, respeitando os horários e recomendados de aplicação.

Porém, se antes da alimentação o nível de glicemia capilar já estiver alto, é importante utilizar uma dose de insulina ainda mais alta, além da necessária pós-refeição, para corrigir esse patamar. No caso dos pacientes em jejum, o tipo de insulina aplicada precisa ser a basal: lenta ou ultralenta, para que os níveis de glicemia se adequem.

Enquanto isso, pacientes com diabetes tipo 2 só podem passar pelo processo de insulinização plena caso a doença evolua para estágios avançados, em que o pâncreas não produz insulina suficiente pra manter os níveis de glicemia normalizados durante o jejum e cobrir os excessos durante a alimentação.

Assim, é fundamental que cada paciente siga as recomendações médicas e saiba quais os tipos de insulina recomendados para cada caso. Além disso, também é indispensável aliar a correta aplicação do hormônio com hábitos saudáveis.

Então, gostou do nosso post? Aproveite a visita para se aprofundar no assunto e tire suas dúvidas sobre pré-diabetes! 

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