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Diabetes

Diabetes Senil

Por Super Saudável - 10 de fevereiro de 2021
6 minutos para ler

Existe em torno de 422 milhões de diabéticos no mundo, de acordo com a OMS. Você sabia que 9 em cada 10 casos são de diabetes senil? É possível que, quando o assunto é essa doença, você associe ao tipo 1 e 2, já que são suas manifestações mais comuns. Contudo, existem outras, cada uma com suas particularidades. O desconhecimento atrapalha o correto diagnóstico e o tratamento de outras variações.

Por exemplo, a diabete senil não exige que seus pacientes tomem doses constantes de insulina para sobreviver, já que os diagnosticados com essa doença, normalmente, estão acima dos 40 anos, o que também explica o nome do problema de saúde. 

Quer entender melhor sobre a diabete senil, seus sintomas, tratamentos e formas de prevenção? Continue a leitura e descubra!

O que é diabetes senil?

Conforme mencionado e como o próprio nome sugere, a diabete senil é ocasionada em pacientes com idade avançada. Nesses casos, como o pâncreas — local onde a insulina é produzida — já sofre mudanças estruturais naturalmente, devido ao envelhecimento, a dependência da insulina não costuma acontecer na diabete senil.

Por isso, o senso comum tende a julgar que, nesse caso, a doença será mais amena e de fácil controle. Apesar disso, estudos mostram que pacientes que desenvolvem a diabete na meia-idade têm maiores chances de ter danos cerebrais, especialmente se comparados aos diagnosticados já em idade avançada, por volta dos 70 anos.

A explicação para isso é que o cérebro humano precisa produzir energia celular, o que depende de glicose. Como seu uso está em risco, devido à diabete, o órgão fica defeituoso, o que pode levar a alterações cognitivas. Além disso, os problemas na circulação sanguínea provocados pela diabete — especialmente em pacientes por volta dos 50 anos — e a maior tendência dessa faixa etária a ter problemas cognitivos também influenciam em maiores chances de desenvolvimento de doenças.

É importante saber também que, quando o corpo fica com glicose em excesso, ele passa por processos inflamatórios. Isso altera a pressão e pode levar à diabete, além de poder alterar o nosso cérebro e favorecer o aparecimento de placas senis, relacionadas ao Alzheimer. Quanto maior for a concentração de glicose e, consequentemente, de placas senis, maior a propensão para distúrbios cerebrais.

Como ocorre a diabete senil?

O papel de fatores genéticos ao influenciar o surgimento da diabete já é conhecido. Contudo, foi há cerca de quatro anos que uma equipe médica descobriu os genes que podem levar ao surgimento da diabete senil. Trata-se do responsável pela produção da glucoquinase, que regula o nível de açúcar dentro do sangue.

Quando esse gene apresenta qualquer tipo de defeito ou ineficiência na atuação, a longo prazo, as moléculas produzidas por ele podem apresentar problemas e levar o individuo a diabete senil. Dessa maneira, a partir de uma análise genética, é possível até analisar aqueles que têm mais propensão para desenvolver a doença ou não. 

Além disso, uma série de hábitos comportamentais também estimula a resistência celular à insulina e favorece a falência das células Betas, responsáveis por produzir insulina. Os sintomas da diabete senil podem demorar a aparecer e o paciente costuma ficar assintomático por um bom tempo, o que torna ainda mais fundamental o check-up regular com o médico. 

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Como prevenir a diabete senil?

Para além dos fatores genéticos, existem hábitos comportamentais que ajudam a prevenir a diabete senil e até a juvenil. 

Alimentação

É o caso do controle da ingestão de açúcar na alimentação, que mantém os níveis de glicose e insulina baixos. Para isso, que tal trocar o açúcar refinado por versões mais saudáveis, como o mascavo, por exemplo? O consumo excessivo de açúcar refinado apresenta altos riscos de diabetes.

Isso inclui a restrição não apenas do que você acrescenta na receita, mas também de produtos industrializados que, normalmente, são ricos nessa substância. Afinal, a gordura costuma ser uma característica muito notada em quem não depende de insulina, como os diabéticos senis. Assim, dobre a atenção com sua saúde.

Exercícios físicos

Além disso, como na meia-idade é mais comum que as pessoas se movimentem menos, seja por problemas de locomoção, visão, depressão, dores musculares etc., é necessário modificar o estilo de vida e introduzir os exercícios físicos na rotina, para manter os níveis de insulina e glicose sob controle. Assim, faça exercícios de forma regular e contínua, aumentando progressivamente, de acordo com o seu estilo de vida. Se a mudança não fizer parte da rotina, será mais difícil controlar a insulina.

Contenção do estresse

Pessoas estressadas costumam ser mais descuidadas com o estilo de vida, como abuso do álcool, alimentação inadequada e menor exercício físico. Ainda, o estresse também atua diretamente na alteração dos níveis de glicemia no sangue, ao liberar para a corrente sanguínea o hormônio cortisol, o que pode contribuir para o aparecimento da diabete. 

Outros cuidados indispensáveis: 

  • dobre a atenção com os pés, que podem apresentar indícios da doença e muitos na idade avançada têm dificuldade de analisar;
  • visite o médico oftalmologista com maior frequência, já que problemas oculares podem indicar riscos de diabetes;
  • avalie a função renal com constância, para fugir da insuficiência crônica.

Como tratar a diabete senil?

Apesar do apresentado, é possível conviver com a doença sem que isso comprometa as atividades diárias, desde que o tratamento seja seguido corretamente e especialmente quando não houver alterações cognitivas. 

Por isso, é indispensável que, além do tratamento e do acompanhamento médico tradicional, o paciente também faça uma avaliação clínica criteriosa. Assim, considere estado físico, mental, cognitivo, depressão, entre outros, e siga de forma precoce e rígida o tratamento preventivo individualizado.

Percebeu os riscos e como a diabete senil pode atingir pacientes acima de 40 anos? Por isso, é importante fazer consultas frequentes com o médico, mesmo que você não faça parte do grupo de risco, para prevenir doenças como a mencionada e até mesmo descobri-la precocemente.

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