Se algumas horas após o consumo excessivo de açúcar e carboidratos você sentir confusão mental, suores, fraqueza, coração acelerado, tremores e até desmaiar, é bom tomar cuidado, pois, pode ser um quadro de hipoglicemia reativa.
Esse problema surge quando o paciente fica por um bom tempo com baixa concentração de açúcar no sangue. Isso porque, em alguns casos, quando há o consumo excessivo desse cristal em um curto intervalo, o organismo libera e produz insulina de forma rápida para equilibrar os níveis de glicose no sangue.
Contudo, essa produção de insulina pode retirar mais açúcar da corrente sanguínea do que deveria. E o resultado é o já mencionado quadro de hipoglicemia pós-prandial ou reativa.
Esse problema pode ser controlado previamente pelo próprio paciente ou ser necessário o socorro médico. Ou seja, é preciso aprender melhor sobre ele para saber o que fazer caso ocorra com você ou alguém próximo. Sentiu curiosidade? Continue a leitura e descubra!
O que pode provocar a hipoglicemia reativa?
Conforme mencionado, esse quadro clínico surge quando a concentração de glicose no sangue está abaixo da ideal, que varia entre 70 mg\dL e 99 mg\dL.
Medicamentos
Isso pode ser influenciado pelo uso de medicamentos para controlar a diabetes. Afinal, como eles ainda estão sendo ajustados, há uma necessidade de altas dosagens. Por essa razão, muitos consideram a hipoglicemia reativa como um sintoma da diabetes, já que ela não é uma doença propriamente dita, mas, sim, um sintoma de alguma outra condição existente.
Consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool faz com que o fígado entenda que essa substância seja um veneno para o organismo, metabolize e foque na sua limpeza e eliminação. No entanto, como esse é um processo demorado e trabalhoso, o órgão responsável por isso não consegue realizar adequadamente suas outras funções, como o equilíbrio da glicemia. Então, gradativamente o nível de glicose no sangue é consumido.
Atividade física intensa
A glicose serve como fonte de energia para que as pessoas executem suas funções, como a prática de exercícios físicos. Assim, à medida que você realiza essas atividades, a glicemia se converte em energia. Por isso, é indicado o consumo de carboidratos rápidos no meio do treino para repor as fontes energéticas. Isso quer dizer que, a associação de horas sem comer ou a ausência de carboidratos — junto a atividades físicas intensas — pode ocasionar na queda brusca da glicemia.
Alterações do organismo
Além das causas mencionadas, existem outras condições que podem influenciar a hipoglicemia reativa: insuficiência renal, hepática ou cardíaca, alterações e tumores no pâncreas, síndrome genética, deficiência de hormônios contrarreguladores, anorexia nervosa etc.
Quais os principais sintomas da hipoglicemia reativa?
Inicialmente, os sintomas de glicose baixa — quando a glicemia fica abaixo dos 70 mg\dL — normalmente são:
- dificuldade de concentração;
- fome em excesso;
- taquicardia;
- palpitação;
- suor frio;
- ansiedade;
- tontura;
- mal-estar;
- irritabilidade;
- tremores;
- náuseas.
Esses costumam ser sinais de alertas que precedem os sintomas da falta de glicose no cérebro, que são:
- alterações comportamentais;
- fadiga;
- dificuldade de visão;
- dor de cabeça;
- confusão mental;
- sonolência, sensação de desmaio;
- incapacidade de controlar os músculos;
- falta de coordenação motora.
Principais riscos
Quanto mais a glicemia fica baixa no cérebro, maiores são as ameaças para o paciente. Afinal, o cérebro é uma das regiões que mais exigem glicose para realizar suas funções. Então, níveis abaixo de 40 mg\dL aumentam os riscos ao sistema nervoso central; abaixo de 27 mg\dL há maiores chances de convulsão, danos cerebrais e morte.
Como é feito o diagnóstico?
Os profissionais responsáveis pelo diagnóstico desse problema de saúde são os endocrinologistas, clínico geral e pediatra. Para isso, eles podem levar em conta os sintomas mais comuns da hipoglicemia reativa, além do baixo nível de glicose quando os sintomas surgem e a melhoria desses sinais quando a taxa de glicose se normaliza.
A verificação desses níveis pode ser feita de modo rápido por meio de testes feitos em aparelhos glicosímetros ou com exames de sangue em laboratórios.
Contudo, muitos profissionais não consideram todos esses critérios de diagnósticos como totalmente válidos. Então, para que os baixos níveis de glicose representem realmente uma hipoglicemia reativa, eles precisam considerar quais foram os métodos de medição utilizados, presença ou falta de sintomas, idade dos pacientes e propósito do diagnóstico.
Hipoglicemia reativa tem cura?
Felizmente, a hipoglicemia reativa tem cura e é possível resolvê-la por meio da estabilização da glicemia. Para isso, é preciso identificar qual foi o causador desse problema de saúde.
No caso dos pacientes diabéticos, a hipoglicemia pode ser minimizada ou evitada por meio de ajustes no tratamento — embora ainda haja riscos de que o quadro retorne. De forma geral, manter uma alimentação equilibrada e ter moderação na prática de atividades físicas também é capaz de atenuar a incidência da hipoglicemia.
Como é o tratamento da hipoglicemia?
Para tratar esse problema de saúde, primeiro é preciso investigar as suas causas e origens. Para situações em que o agente desencadeador foram alterações renais, hepáticas ou renais, câncer, dificuldade de absorção nutricional etc. o paciente precisa de um tratamento específico para o caso.
Enquanto isso, os pacientes portadores de diabetes e com constantes quadros de hipoglicemia devem ajustar o tratamento junto ao médico e equilibrar as dosagens de remédios. Contudo, durante algum episódio desse problema, o tratamento consiste na ingestão de carboidratos simples — quanto mais simples, mais rápido ocorre a digestão. Ou seja, seu corpo precisa repor os níveis de açúcar no sangue.
Se o paciente estiver inconsciente pode ser injetado glucagon ou glicose diretamente na veia. No entanto, essas são alternativas possíveis apenas para pessoas com diabetes ou quando o quadro ocorre próximo a um centro de saúde. Se o episódio ocorrer na rua, você pode colocar açúcar diretamente na gengiva do paciente, com cuidado para não causar engasgos.
Percebeu como é importante contar com um acompanhamento profissional preventivo no caso da hipoglicemia reativa? Essa é a melhor alternativa para garantir o tratamento e diagnóstico mais eficaz do quadro.
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